Dicas

“Todos nós sabemos, as energias negativas são uma das preocupações do ser humano.

Procurar fugir delas é complicado. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta.

Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.

Abaixo, seguem seis dicas pessoais para começar a combatê-las.

1. NÃO TEMER NINGUÉM

Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo.

Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques.

Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais, temer significa falta de fé.

O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.

2. NÃO SINTA CULPA

Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem.

Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor..

A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade.

Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas.

Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido.

Sustente as suas vitórias sempre!

3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA

Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a situação.

Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido.

Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso.

Ao invés de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo beneficamente?

Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem?

Por que será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas?

Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.

4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO

A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a “Auto-Obsessão”.

A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo.

Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos.

‘Auto-Obsessão’ significa não se gostar, não se apoiar, se auto boicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós.

Auto – obsequiar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.

Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo a sua força pessoal e abrem as portas para toda as pessoas dominadoras e energias de baixo nível.

A força interior é nossa maior defesa.

5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS

As flechas não alcançam o céu.

Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam.Essa é a melhor forma de criar ‘incompatibilidade’ com as forças do mal e energias incompatíveis não se misturam.

6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS

As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a ‘mente’ e o ‘coração’.

Além de manter o coração e mente sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos negativos, fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas.

Evite lugares densos e de baixo nível.

Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida.

O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.”

“Quem tem um porquê, enfrenta qualquer como.” Viktor Frankl

“A sabedoria consiste em ordenar bem a nossa própria Alma.” Platão

Quaresma

“A Quaresma é o tempo favorável para renovar-se encontrando Cristo vivo na sua Palavra, nos Sacramentos e no próximo.”
“O Espírito Santo nos guie para realizarmos um verdadeiro caminho de conversão, para redescobrirmos o dom da Palavra de Deus.”

“A beleza salvará o mundo”.

Fiódor Dostoiévski

Foco:

Beleza

Bondade

Verdade

“Há vários motivos para odiar uma pessoa, e um só para amá-la; este prevalece.”

Drummond

In: O Avesso das Coisas – Aforismos, p.14

“Amo como ama o amor.

Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.

Que queres que diga, além de que te amo, se o que quero dizer é que te amo?”

“O homem inferior briga por direitos; o homem superior impõe-se deveres.”

Poetinha

Vinicius de Moraes – entrevistado por Clarice Lispector

Clarice Lispector – Vinicius, acho que vamos conversar sobre mulheres, poesia e música. Sobre mulheres porque corre a fama de que você é um grande amante. Sobre poesia porque você é um dos nossos grandes poetas. Sobre música porque você é o nosso menestrel. Vinicius, você amou realmente alguém na vida? Telefonei para uma das mulheres com que você casou, e ela disse que você ama tudo, a tudo você se dá inteiro: a crianças, a mulheres, a amizades. Então me veio a ideia de que você ama o amor, e nele inclui as mulheres.
Vinicius de Moraes – Que eu amo o amor é verdade. Mas por esse amor eu compreendo a soma de todos os amores, ou seja, o amor de homem para mulher, de mulher para homem, o amor de mulher por mulher, o amor de homem para homem e o amor de ser humano pela comunidade de seus semelhantes. Eu amo esse amor mas isso não quer dizer que eu não tenha amado as mulheres que tive. Tenho a impressão que, àquelas que amei realmente, me dei todo.

Clarice Lispector – Acredito, Vinicius. Acredito mesmo. Embora eu também acredite que quando um homem e uma mulher se encontram num amor verdadeiro, a união é sempre renovada, pouco importam as brigas e os desentendimentos: duas pessoas nunca são permanentemente iguais e isso pode criar no mesmo par novos amores.
Vinicius de Moraes – É claro, mas eu ainda acho que o amor que constrói para a eternidade é o amor paixão, o mais precário, o mais perigoso, certamente o mais doloroso. Esse amor é o único que tem a dimensão do infinito.

Clarice Lispector – Você já amou desse modo?
Vinicius de Moraes – Eu só tenho amado desse modo.

Clarice Lispector – Você acaba um caso porque encontra outra mulher ou porque se cansa da primeira?
Vinicius de Moraes – Na minha vida tem sido como se uma mulher me depositasse nos braços de outra. Isso talvez porque esse amor paixão pela sua própria intensidade não tem condições de sobreviver. Isso acho que está expresso com felicidade no dístico final do meu soneto “Fidelidade”: “que não seja imortal posto que é chama / mas que seja infinito enquanto dure”.

Clarice Lispector – Você sabe que é um ídolo para a juventude? Será que agora que apareceu o Chico, as mocinhas trocaram de ídolo, as mocinhas e os mocinhos?
Vinicius de Moraes – Acho que é diferente. A juventude procura em mim o pai amigo, que viveu e que tem uma experiência a transmitir. Chico não, é ídolo mesmo, trata-se de idolatria.

Clarice Lispector – Você suporta ser ídolo? Eu não suportaria.
Vinicius de Moraes – Às vezes fico mal-humorado. Mas uma dessas moças explicou: é que você, Vinicius, vive nas estantes de nossos livros, nas canções que todo mundo canta, na televisão. Você vive conosco, em nossa casa.

Clarice Lispector – Qual é a artista de cinema que você amaria?
Vinicius de Moraes – Marilyn Monroe. Foi um dos seres mais lindos que já nasceram. Se só existisse ela, já justificaria a existência dos Estados Unidos. Eu casaria com ela e certamente não daria certo porque é difícil amar uma mulher tão célebre. Só sou ciumento fisicamente, é o ciúme de bicho, não tenho outro.

Clarice Lispector – Fale-me sobre sua música.
Vinicius de Moraes – Não falo de mim como músico, mas como poeta. Não separo a poesia que está nos livros da que está nas canções.

Clarice Lispector – Vinicius, você já se sentiu sozinho na vida? Já sentiu algum desamparo?
Vinicius de Moraes – Acho que sou um homem bastante sozinho. Ou pelo menos eu tenho um sentimento muito agudo de solidão.

Clarice Lispector – Isso explicaria o fato de você amar tanto, Vinicius.
Vinicius de Moraes – O fato de querer me comunicar tanto.

Clarice Lispector – Você sabe que admiro muito seus poemas, e, mais do que gostar, eu os amo. O que é a poesia para você?
Vinicius de Moraes – Não sei, eu nunca escrevo poemas abstratos, talvez seja o modo de tornar a realidade mágica aos meus próprios olhos. De envolvê-la com esse tecido que dá uma dimensão mais profunda e consequentemente mais bela.

Clarice Lispector – Reflita um pouco e me diga qual é a coisa mais importante do mundo, Vinicius?
Vinicius de Moraes – Para mim é a mulher, certamente.

Clarice Lispector – Você quer falar sobre sua música? Estou escutando.
Vinicius de Moraes – Dizem, na minha família, que eu cantei antes de falar. E havia uma cançãozinha que eu repetia e que tinha um leve tema de sons. Fui criado no mundo da música, minha mãe e minha avó tocavam piano, eu me lembro de como me machucavam aquelas valsas antigas.
– Meu pai também tocava violão, cresci ouvindo música. Depois a poesia fez o resto.
Fizemos uma pausa. Ele continuou:
– Tenho tanta ternura pela sua mão queimada…
(Emocionei-me e entendi que este homem envolve uma mulher de carinho.) Vinicius disse, tomando um gole de uísque:
– É curioso, a alegria não é um sentimento nem uma atmosfera de vida nada criadora. Eu só sei criar na dor e na tristeza, mesmo que as coisas que resultem sejam alegres. Não me considero uma pessoa negativa, quer dizer, eu não deprimo o ser humano. É por isso que acho que estou vivendo num movimento de equilíbrio infecundo do qual estou tentando me libertar. O paradigma máximo para mim seria: a calma no seio da paixão. Mas realmente não sei se é um ideal humanamente atingível.

Clarice Lispector – Como é que você se deu dentro da vida diplomática, você que é o antiformal por excelência, você que é livre por excelência?
Vinicius de Moraes – Acontece que detesto tudo o que oprime o homem, inclusive a gravata. Ora, é notório que o diplomata é um homem que usa gravata. Dentro da diplomacia fiz bons amigos até hoje. Depois houve outro fato: as raízes e o sangue falaram mais alto. Acho muito difícil um homem que não volta ao seu quintal, para chegar ou pelo menos aproximar-se do conhecimento de si mesmo.

Clarice Lispector – Como pessoa, Vinicius, o que é que desejaria alcançar?
Vinicius de Moraes – Eu desejaria alcançar outra coisa. Isso de calma no seio da paixão. Mas desejaria alcançar uma tal capacidade de amar que me pudesse fazer útil aos meus semelhantes.

Clarice Lispector – Quero lhe pedir um favor: faça um poema agora mesmo. Tenho certeza de que não será banal. Se você quiser, Menestrel, fale o seu poema.
Vinicius de Moraes – Meu poema é em duas linhas: você escreve uma palavra em cima e a outra embaixo porque é um verso.
É assim:
Clarice
Lispector
– Acho lindo o teu nome, Clarice.

Clarice Lispector – Você poderia dizer quais as maiores emoções que já teve? Eu, por exemplo, tive tantas e tantas, boas e péssimas, que não ousaria falar delas.
Vinicius de Moraes – Minhas maiores emoções foram ligadas ao amor. O nascimento de filhos, as primeiras posses e os últimos adeuses. Mesmo tendo duas experiências de quase morte – desastre de avião e de carro – mesmo essa experiência de quase morte nem de longe se aproximou dessas emoções de que te falei.

Clarice Lispector – Você se sente feliz? Essa, Vinicius, é uma pergunta idiota, mas que eu gostaria que você respondesse.
Vinicius de Moraes – Se a felicidade existe, eu só sou feliz enquanto me queimo e quando a pessoa se queima não é feliz. A própria felicidade é dolorosa.

Meditamos um pouco, conversamos mais ainda, Vinicius saiu.
Então telefonei para uma das esposas de Vinicius.
Clarice Lispector – Como é que você se sente casada com Vinicius?
Ela respondeu com aquela voz que é um murmúrio de pássaro:
– Muito bem. Ele me dá muito. E mais importante do que isso, ele me ajuda a viver, a conhecer a vida, a gostar das pessoas.

Depois conversei com uma mocinha inteligente:
– A música de Vinicius, disse ela, fala muito de amor e a gente se identifica sempre com ela.

Clarice Lispector – Você teria um “caso” com ele?
– Não, porque apesar de achar Vinicius amorável, eu amo um outro homem. E Vinicius me revela ainda mais que eu amo aquele homem. A música dele faz a gente gostar ainda mais do amor. E “de repente, não mais que de repente”, ele se transforma em outro: e é o nosso poetinha como o chamamos.

Eis pois alguns segredos de uma figura humana grande e que vive a todo risco. Porque há grandeza em Vinicius de Moraes.

VINICIUS DE MORAES – Poeta, assumiu postos diplomáticos em Los Angeles, Paris e Roma. Tornou-se um dos compositores mais populares da MPB, e um dos integrantes da Bossa Nova. Colaborou com vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema. Escreveu Orfeu da Conceição, que teve montagem teatral em 1956, com cenários de Oscar Niemeyer. Posteriormente transformada em filme (com o título de Orfeu negro) pelo diretor francês Marcel Camus, em 1959, foi premiada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e com o Oscar, em Hollywood, como o melhor filme estrangeiro do ano. Nesse filme acontece seu primeiro trabalho com Tom Jobim. Entre seus parceiros estão Carlos Lyra, Edu Lobo, Francis Hime, Dorival Caymmi, Baden Powell e Toquinho. Entrevistas realizadas por Clarice Lispector, entre maio de 1968 e outubro de 1969.

Fonte: 
– LISPECTOR, Clarice. Clarice Lispector entrevistas. Rio de Janeiro: Rocco, 2007.

O poeta

A vida do poeta tem um ritmo diferente

É um contínuo de dor angustiante.

O poeta é o destinado do sofrimento

Do sofrimento que lhe clareia a visão de beleza

E a sua alma é uma parcela do infinito distante

O infinito que ninguém sonda e ninguém compreende.

Ele é o eterno errante dos caminhos

Que vai, pisando a terra e olhando o céu

Preso pelos extremos intangíveis

Clareando como um raio de sol a paisagem da vida.

O poeta tem o coração claro das aves

E a sensibilidade das crianças.

O poeta chora.

Chora de manso, com lágrimas doces, com lágrimas tristes

Olhando o espaço imenso da sua alma.

O poeta sorri.

Sorri à vida e à beleza e à amizade

Sorri com a sua mocidade a todas as mulheres que passam.

O poeta é bom.

Ele ama as mulheres castas e as mulheres impuras

Sua alma as compreende na luz e na lama

Ele é cheio de amor para as coisas da vida

E é cheio de respeito para as coisas da morte.

O poeta não teme a morte.

Seu espírito penetra a sua visão silenciosa

E a sua alma de artista possui-a cheia de um novo mistério.

A sua poesia é a razão da sua existência

Ela o faz puro e grande e nobre

E o consola da dor e o consola da angústia.

A vida do poeta tem um ritmo diferente

Ela o conduz errante pelos caminhos, pisando a terra e olhando o céu

Preso, eternamente preso pelos extremos intangíveis.

– Vinicius de Moraes

O verbo no infinito

Ser criado, gerar-se, transformar

O amor em carne e a carne em amor; nascer

Respirar, e chorar, e adormecer

E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar

Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir

E começar a amar e então sorrir

E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver

E perder, e sofrer, e ter horror

De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer tudo ao vir um novo amor

E viver esse amor até morrer

E ir conjugar o verbo no infinito…

– Vinicius de Moraes

E agora com a palavra Christian Morgenstern:

Ich habe den MENSCHEN gesehn in seiner tiefsten Gestalt,

ich kenne die Welt bis auf den Grundgehalt.

Ich weiß, daß Liebe, Liebe ihr tiefster Sinn,

und daß ich da, um immer mehr zu lieben, bin.

Ich breite die Arme aus, wie ER getan,

ich möchte die ganze Welt, wie ER, umfahn.

Christian Morgenstern . 1871 – 1914

É esse na verdade que tô tentando traduzir hahahaha

mas me empolguei e fui ler os outros…

google tradutor traduziu assim:

Vi o HOMEM na sua forma mais profunda,

conheço o mundo até ao conteúdo básico.

Sei que o amor, o amor é o seu significado mais profundo

e que estou aí para amar cada vez mais.

Abro os braços, como ELE fez,

quero abranger o mundo inteiro, como ELE fez. Christian Morgenstern . 1871 – 1914

mas a pessoa que me apresentou, me mostrou em inglês, e traduziu assim:

I have seen the human being

In his deepest aspect

I know the world

Down to its foundation stones

its meaning is love alone (tá certo isso????)

And I am here to love,

and ever love again,

I spread out my arms,

as HE spread HIS,

To embrace the whole wide world

as HE has done.

Achei outra tradução para o inglês, um pouco diferente…

I have seen THE HUMAN BEING in his deepest aspect,

I know the world, down to its foundation stones.

Its meaning, I have learned is love alone,

And I am here to love, and ever love again.

I spread out my arms, as HE spread HIS,

To embrace the whole wide world as HE has done.

Agora esse learned tem ou não no alemão?

Direto do alemão para o português no google fica assim:

Eu sei que o amor, o amor é o seu significado mais profundo,

e que estou aí para amar cada vez mais.

de onde os tradutores ingleses tiraram o alone o learned?

falantes de alemão dá um help ai…

Em português tô deixando assim:

Eu tenho o visto o ser humano

nos seus aspectos mais profundos

conheço o mundo

até as suas pedras fundamentais

?

e eu estou aqui para amar

e amar novamente

Eu abro meus braços

como ELE abriu os dele

Para abraçar o mundo inteiro

como ELE o fez.

http://www.gedichte.eu/71/morgenstern/wir-fanden-einen-pfad.php

Mulherzinhas

 Little Women (2019) https://www.youtube.com/watch?v=Wbk-910-f3g

“We could never have loved the earth so well if we had had no childhood in it, if it were not the earth where the same flowers come up again every spring that we used to gather with our tiny fingers as we sat lisping to ourselves on the grass, the same hips and haws on the autumn hedgerows, the same redbreasts that we used to call ‘God’s birds’ because they did no harm to the precious crops. What novelty is worth that sweet monotony where everything is known and loved because it is known?”

https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Eliot

Citação do filme adoráveis mulheres

Feliz Aniversário Steiner!

“De que serve a bondade
Quando os bondosos são logo abatidos, ou são abatidos
Aqueles para quem foram bondosos?

De que serve a liberdade
Quando os livres têm que viver entre os não-livres?

De que serve a razão
Quando só a sem-razão arranja a comida de que cada um precisa?

Em vez de serdes só bondosos, esforçai-vos
Por criar uma situação que torne possível a bondade, e melhor;
A faça supérflua!

Em vez de serdes só livres, esforçai-vos
Por criar uma situação que a todos liberte
E também o amor da liberdade
Faça supérfluo!

Em vez de serdes só razoáveis, esforçai-vos
Por criar uma situação que faça da sem-razão dos indivíduos
Um mau negócio!”

Bertolt Brecht – Lendas, Parábolas, Crónicas, Sátiras e outros Poemas

“Tira-me o pão, se quiseres,

tira-me o ar, mas não

me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,

a lança que desfolhas,

a água que de súbito

brota da tua alegria,

a repentina onda

de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso

com os olhos cansados

às vezes por ver

que a terra não muda,

mas ao entrar teu riso

sobe ao céu a procurar-me

e abre-me todas

as portas da vida.

Meu amor, nos momentos

mais escuros solta

o teu riso e se de súbito

vires que o meu sangue mancha

as pedras da rua,

ri, porque o teu riso

será para as minhas mãos

como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,

teu riso deve erguer

sua cascata de espuma,

e na primavera, amor,

quero teu riso como

a flor que esperava,

a flor azul, a rosa

da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,

do dia, da lua,

ri-te das ruas

tortas da ilha,

ri-te deste grosseiro

rapaz que te ama,

mas quando abro

os olhos e os fecho,

quando meus passos vão,

quando voltam meus passos,

nega-me o pão, o ar,

a luz, a primavera,

mas nunca o teu riso,

porque então morreria.”

Pablo Neruda

Ler mais: http://www.contioutra.com/teu-riso-um-poema-de-pablo…/…

Em recordação ao nascimento de Rudolf Steiner
27 de fevereiro de 1861
Queridas e queridos membros e amigos,

É com alegria que celebramos hoje o 163º aniversário do nascimento de Rudolf Steiner. Como gesto de homenagem, queremos trazer a recordação do seu trabalho em 1924, ano que pode ser considerado um mais profícuos da sua extraordinária biografia.

Na noite de 1º de janeiro de 1924, último dia do Congresso de Natal, Rudolf Steiner adoece súbita e gravemente. Mesmo com forças debilitadas, ele desenvolve até setembro daquele ano um trabalho extraordinariamente intenso, formando as bases do que deveria ser a Sociedade Antroposófica então recém-fundada.

Naquele ano, Steiner profere 60 alocuções e 338 conferências, entre as quais aquelas que viriam formar o grande ciclo de 82 palestras sobre as “Observações do carma”, tema que seria segundo ele próprio, a sua grande missão na Terra.

Steiner trabalha na elaboração do modelo do segundo Goetheanum, como uma metamorfose do primeiro edifício, uma obra de arte construída em madeira e dolorosamente incendiada na noite de São Silvestre de 1922/23.

Inspirando a fundação das Sociedades Antroposóficas territoriais, ele prossegue a série de viagens iniciadas no ano anterior, e afirma o caráter universal que deveria prevalecer no movimento antroposófico mundial.

Institui as bases da Escola Superior de Ciência do Espírito e suas seções, e ministra as aulas esotéricas da Primeira Classe, assim como as ‘aulas de setembro’, também conhecidas como ‘aulas de repetição’.

Durante o congresso de Pentecostes, em Koberwitz, Steiner elabora as bases da agricultura biodinâmica, estabelecendo uma nova relação ético-espiritual do ser humano com o solo, com as plantas, com os animais e com a própria Terra.

Também em junho, realiza o curso de Pedagogia Terapêutica, dando início a mais uma atividade prática originada com base na antroposofia.

Escreve o livro “Elementos fundamentais para uma ampliação da arte médica segundo conhecimentos científico-espirituais” com a Dra. Ita Wegman, que se torna a primeira dirigente da Seção Médica.

Seus últimos ciclos de palestras foram “O apocalipse de João” e o curso de medicina pastoral, para médicos e pastores.

Sua última alocução aos membros da Sociedade Antroposófica acontece em 28/9/1924, durante a celebração da época de Micael.

Após o Congresso de Natal e até sua morte em março do ano seguinte, Rudolf Steiner escreve a série de 185 “Princípios Antroposóficos”, bem como as ‘cartas aos membros’, também conhecidas como ‘cartas micaélicas’ e que foram publicadas semanalmente em boletim informativo da Sociedade. Elas formam os princípios esotéricos orientadores (em alemão, Leitsätze) aos membros da Sociedade Antroposófica.

Que a leitura dessa breve retrospectiva seja inspiradora para as tarefas em que possam viver os impulsos deixados por Rudolf Steiner nesse período tão especial da sua biografia.

Saudações fraternas,
Secretários-gerais da sociedade antroposofica no Brasil
Luiza Lameirão, Renate Nisch e Rogério Santos

Coisas que eu publiquei no facebook nessa data em outros anos:

“Maome é um Sheik e devoto de Alá, que vendia bolinhos quentes no mercado em Bagdá…”

Alguém me explica como foi que essa música veio inteirinha na minha mente ontem?

E terminou com a Zéfa… hahahaha

e

O sonho de tipsi (documentário)

Tá disponível gratuitamente no now, SÓ ATÉ AMANHÃ 28/02

pelo canal gnt – gnt doc.

Vale muito a pena!!! em 2017

Esse poema que escrevi:

Assunção

ASS UNÇÃO

AS SUNÇÃO

A S S U N Ç Ã O

da realidade…

Assunção da realidade

A ss UNÇÃO

da realidade.

também em 2017

Retweeted Monica Waldvogel (@MonicaWaldvogel):

Literatura, música, cinema, política, afetos, amigos. É que dá sentido à vida. O resto são tempos mortos.

“Dedico a todos os meus amigos, estudantes de jornalismo, que de alguma forma e em algum momento, deixaram de acreditar no poder e na importância – ainda que sutil – que a nossa linda profissão possui. Há algumas semanas recebi uma carta diretamente da Penitenciária Serro Azul II. Nela, um homem de 35 anos se dizia muito fã da Mundo Estranho mas, por motivos óbvios, não podia comprá-la. Me perguntou se eu possuía alguns exemplares sobrando disponíveis para doação e eu, depois de consultar meu chefe, enviei algumas edições antigas sem grandes pretensões. Inclusive me questionei se elas um dia chegariam nas mãos dele e torci pelo melhor. E elas chegaram, não só na dele como estão sendo partilhadas entre todos os detentos. Soube que pessoas de todo o tipo, “que só falavam maldades”, hoje conversam sobre curiosidades diversas e até sobre mitologia grega. Soube também, através de uma escrita muito irregular e carente, digna de quem não concluiu o ensino fundamental II, que estavam me chamando de anjo por lá pois eu “tinha conseguido amenizar aquele ambiente “hel” (isso mesmo, com um L só). E foi assim que ele se reportou a mim durante toda a carta: Gabriela Anjo. E aí então eu lembrei, depois de tanto tempo, que o jornalismo pode estar respirando com dificuldades, mas ainda vive e é capaz de sutilezas incríveis. Não sei se me comovi por ser nova demais, romântica demais, inocente demais. Sei que esse prêmio em formato de carta eu não deixei na redação – eu levei pra casa, e pra vida.” Grabriela Monteiro em 2015

10 coisas que valem muito mais do que uma aliança http://t.co/OhspKTZDnV

2 OTIMA

4 MARAVILHOSA

5 É ISSO!

7 DIZER MAIS PRA QUÊ?!

ah todas!
em 2015

Minha tia me manda um link no face, aviso que não dá pra abrir, ela tenta outra vez, vê a mensagem de que “alguns não poderão ver esse link” explico que é pela questão da privacidade com que foi compartilhado

ex: só com amigos, e não sou amiga da pessoa em questão.

Minha tia entende a questão e diz:

Entra na página dela então.

Reitero que não somos amigas. Ela resolve a questão com:

Sua mãe é amiga.

Resumo: Não sei do que se trata o link, mas minha mãe é amiga de quem postou o link 😉

E essa senhoras e senhores é a vida! Via facebook

De qualquer forma, grata pelo link tia

Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos, mas que tenho estado quieta, calada, concentrada numa vida prática e sem aquela necessidade toda de ser amada.

Ele não sabe que a cada dia eu penso menos nele, mas que conservo alguma curiosidade em saber se o seu coração está mais tranqüilo, se seu cabelo mudou, se o seu olhar continua inquieto.

Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração…

Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria.

Marla de Queiroz

“Quando desafiar a autoridade e a dificuldade de estabelecer conexões no mundo atual”

As mensagens subliminares por toda a cerimonia!

Quando vocês pensam em bons atores, pensam em gente que contracena com bolinhas de tênis e fundos verdes?

Retweeted Felipe Pacheco (@fepacheco):

Que demais esse prêmio pra Ciência no Cinema! #Oscars

PooOooOoO morreu gente à beça.
RIP Babenco

Eterno Argo
depois de Argo te amo pra sempre Ben! ❤

Acho sinceramente que a Meryl devia ser hors concours!

Ela não precisa mais ser indicada, só homenageada e ovacionada, se conformem!

Retweeted dona ddivinas tretas (@ladyrasta):

(se alguns jornalistas comentam decisão do STF sem entender nada, também posso comentar Oscar sem ter visto um filme)

sobre o OSCAR em 2017

Retweeted Papa Francisco (@Pontifex_pt):

Vamos perseverar na oração, para que se realize o desejo de Jesus: “Que todos sejam um”.

EUOUTRAEU

Para me lembrar o eu mora no fluir do sangue.

“Quando você respeita alguém, isto mostra a sua própria magnanimidade. O número de pessoas que você não respeita no mundo mostra a sua falta de riqueza. Se você respeita a todos, este tanto será o seu valor.”
“Respeito é uma qualidade da consciência refinada. Respeito pelo Ser é fé; fé é estar aberto.” Sri Sri Ravi Shankar


“Justo a mim me coube ser eu!”

Quando percebo que um gesto qualquer vai afetar o meu destino, sinto medo, angústia, suo frio, tenho vertigens, adoeço. Minha alma grita que não vai dar certo e me lembra que o meu molde foi quebrado

Toda vez que minha avó paterna me dizia que o molde em que fui feita fora quebrado quando nasci, eu achava que ela estava me elogiando. Acreditava que somente eu era “única” no mundo. Aos poucos, fui percebendo meu engano.

Primeiro, porque, em vez de me tornar diferente, o fato de ser uma criatura única era o que me igualava a todos os seres humanos. Entendi que é parte da nossa condição humana sermos indivíduos exclusivos. Dela ninguém escapa. Em segundo lugar, porque essa exclusividade -recebida com meu nascimento- não me foi dada assim de mão beijada. Nem veio pronta nem tinha um manual. Ela se parece com aquelas massinhas de modelar que, quando a gente ganha, ganha só a massa, não a forma, e o resultado é sempre o fruto de um longo processo de faz e desfaz.

Cedo percebi que jamais teria sossego e que teria muito trabalho. Típico presente de grego, uma armadilha. Encontrei eco para o meu espanto nas palavras da Mafalda, a famosa personagem de Quino, o cartunista argentino, no momento em que ela diz: “Justo a mim me coube ser eu!”. Ser quem só a gente mesmo pode ser é quase uma desolação. Quem eu sou e deverei ser? Minha individualidade é um mistério.

Quantas vezes eu não preferi ser outra pessoa! Se não, pelo menos pensei se não seria melhor ter nascido em outra família, em outra época, com outra situação financeira, outra cara, outro corpo, outro temperamento. Ainda mais porque, aparentemente, sempre soube resolver a vida dos outros muito melhor do que a minha própria.

Para ser sincera, quando penso que o meu “eu” está aberto, o que sinto mesmo é um grande alívio. Se eu tivesse nascido pronta, não teria conserto. E se não houvesse remédio para os meus erros e uma chance para os meus fracassos? E se eu não pudesse mudar de ponto de vista, de gosto, de planos, de opinião? E se eu não tivesse escolhas nem alternativas?

Mas também vejo um lado sombrio em ser um projeto aberto: o de nunca ter certeza, sobretudo de antemão, de ter tomado a atitude certa, de ter feito a escolha mais apropriada -aquela em que não me traio. Quando percebo que um gesto qualquer vai afetar o meu destino, sinto medo, angústia, suo frio, tenho vertigens, adoeço. Aí, a tentação de pegar carona na escolha dos outros ou no estilo de vida deles é grande, mas minha alma grita que não vai dar certo e me lembra que o meu molde foi quebrado, que ele é exclusivo.

Levei muito tempo para entender que minha exclusividade não está simplesmente em mim, na minha cor de olhos ou nos meus talentos mais especiais. Ela está sempre lançada adiante de mim como um desafio, como um destino a que tenho de chegar, como uma história que tem de ser vivida. Minha exclusividade -eu mesma- virá apenas quando eu puder afirmar que a história que vim realizando só eu -e ninguém mais- poderia tê-la vivido.

É a isso que a personagem Amparo, no filme de Almodóvar “Tudo Sobre Minha Mãe”, se refere quando afirma que ela é tanto mais autêntica quanto mais perto estiver daquilo que projetou para si mesma. Fala com orgulho e alegria, revelando, assim, que desvendou o mistério que envolve o problema de ser quem somos: autenticar nossa biografia. Avalizá-la.

Onde estou, senão no rastro da história que venho deixando atrás de mim, naquilo que vim fazendo e dizendo? Onde estou, senão nessa biografia que realizo e atualizo a cada instante por meio das minhas decisões e do meu empenho?

Hoje não importa mais se sou diferente dos outros, mas se faço alguma diferença neste mundo.

2º texto

Há poucos dias a TV a cabo exibiu mais uma vez o filme “Tomates Verdes Fritos” (91), de Jon Avnet. Eu já havia assistido a ele uma dúzia de vezes, mas não resisti e o vi de novo. Fico encantada com as histórias que a velha senhora conta, talvez exatamente como a dona-de-casa do filme fica encantada. Fascina-me a maneira como a senhora recria sua vida na forma de uma história repleta de significados.

A maioria de nós é capaz de se lembrar de uma série de acontecimentos de sua vida. Mas todos esses episódios são tratados como acontecimentos separados uns dos outros. Qual seria o fio que ligaria todos eles e os tornaria parte de uma única história? Essa a grande dificuldade da maioria de nós: reconhecer qual a história que se formou em nossa vida enquanto passávamos de um acontecimento a outro.

A velha senhora do filme sabe reconhecer a sua história. Ela sabe perfeitamente qual foi a vida que viveu. Sabe a personagem que foi, quem foram seus parceiros, cúmplices e seus adversários e quais foram as graças e as adversidades que lhe vieram de encontro. Sabe, principalmente, que sua história poderia muito bem ter sido outra, não fosse o amor pela amiga Ruth. Esse amor que lhe deu chão, origem e destino, que foi o principal fio que juntou os eventos de sua vida, dando a eles um sentido. Juntou-os como um fio de ouro junta pérolas e forma com elas um colar.

Além disso, a velha senhora tinha a posse de um outro dom raro, o de fazer sua ouvinte ver a personagem que ela própria fora, exatamente como gostaria de ser vista por ela.

Enquanto dizia narrar a história de uma terceira pessoa (não revelou que essa pessoa era ela própria), tomou um certo distanciamento de si mesma e teve, assim, liberdade para observar-se no cenário de sua existência.

A cada dia lhe foi possível desenhar a personagem que ela julgava ter sido e, acredito, foi descobrindo “quem” ela mesma era e qual o “sentido” da sua vida.

“Quem sou eu?” e “qual o sentido da vida?” são as duas grandes questões que nos fazemos incessantemente. As questões que temos urgência de responder, pois carregam nelas a explicação desse misterioso fato de existirmos. O equívoco comum, é o de imaginarmos que a resposta a essas perguntas vitais estejam fora de nossa própria vida, da nossa história.

O nosso nascimento é o começo dessa história; por meio dele somos lançados num mundo com um corpo, um sexo, uma família, um nome, uma condição social, um país, uma época. O sentido ou o rumo da nossa vida já veio, de alguma forma, embrulhado nele. Não ganhamos o fim da história, que só virá com a morte, mas ganhamos o início e uma certa bagagem para seguir caminho.

É disso tudo que fala a velha senhora quando narra sua história. O fato de que nossa vida forma uma história e de que podemos agir sobre ela é o que a dona-de-casa gorda e sem motivação compreende. Ao ouvir a história da velha senhora, vai revendo a sua própria e vai descobrindo que não precisava ficar presa ao rumo dos acontecimentos, mas podia intervir nele, colaborar para sua destinação.

Não podemos agir satisfatoriamente sobre aquilo que não compreendemos. É na observação do caminho que temos feito, na observação de como temos respondido aos acontecimentos que vêm ao nosso encontro, que está a chave da construção dessa narrativa. Não podemos modificar os eventos da vida, mas podemos alterar os modos de vivê-los.

O que a velha senhora sabia é que o sentido da vida está na construção da história pessoal. E que, quando somos capazes de narrá-la, estamos a ponto de ter a plena posse de nós mesmos.” Dulce Critelli

Citações

“Sua razão e sua paixão são o leme e a vela de sua alma navegante.
Se um dos dois quebrar, você pode adernar e ficar á deriva ou ficar imóvel no meio do mar.
Porque a razão, reinando sozinha, restringe todo impulso.
E a paixão, deixada a si é fogo que arde até sua própria destruição.”

“Te amo de uma maneira inexplicável,
de uma forma inconfessável,
de um modo contraditório.
Te amo, com meus estados de ânimo que são muitos
e mudar de humor continuadamente
pelo que você já sabe
o tempo,
a vida,
a morte.
Te amo, com o mundo que não entendo
com as pessoas que não compreendem
com a ambivalência de minha alma
com a incoerência dos meus atos
com a fatalidade do destino
com a conspiração do desejo
com a ambigüidade dos fatos
ainda quando digo que não te amo, te amo
até quando te engano, não te engano
no fundo levo a cabo um plano
para amar-te melhor” Pablo Neruda

“É carnaval,
a terra treme:
um casal de poetas conversa
na praia do Leme!
Falam os dois de poesia
e dos banhistas
que nunca lerão Drummond nem Mallarmé.
– E lerão o meu poema?
pergunta ela.
– Alguém vai ler.
– Pois mesmo que não leia
não vou deixar de dizer
o que vejo nesta areia
que eles pisam sem ver.
E o poeta mais velho
sorri confortado:
a poesia está ali
renascida a seu lado.”

Ferreira Gullar, Em alguma parte alguma

“Eu vivo para os que me amam,
Para os que me sabem justo,
Para o céu que sorri acima de mim
E também aguarda a minha alma,
Para a causa carecida de assistência,
Para o mal que carece de resistência,
Para o futuro na distância
E para o bem que eu posso fazer”

Aprendi que em 1989 um ano depois do meu nascimento, as pessoas estavam aos montes na praça Tiananmen, na China. Lutando em um protesto pacifico pelo direito a democracia. Não sabia, nunca tinha ouvido falar, em luta democrática na China. É claro que passa pela minha mente, vez e outra, porque o povo de lá não se rebelou… mas não sabia que tantos tinham morrido pela causa da democracia.

“VIVA ANAYDE BEIRIZ!!!
Anayde Beiriz (João Pessoa, 18 de fevereiro de 1905 – Recife, 22 de outubro de 1930)
Poetisa e professora, escandalizou a sociedade retrógrada da Paraíba dos anos 20 com o seu vanguardismo: usava pintura, cabelos curtos, saía às ruas sozinha, fumava, não queria casar nem ter filhos, escrevia versos que causavam impacto na intelectualidade paraibana e escrevia para os jornais.
Foi amante de João Dantas, que em julho de 1930, matou João Pessoa (na época, presidente da Paraíba) por motivos políticos.
Banida da História pelo preconceito, a ponto de proibirem as crianças de pronunciar seu nome, só se tornou conhecida através do filme “Parayba, Mulher Macho”, de Tizuka Yamasaki.
Enciclopédia Nordeste: Biografia de Anayde Beiriz – http://goo.gl/3x1Jia
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Sobre sonhos

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2014/01/ciencia-dos-sonhos-lucidos.html

Citações

“Sua razão e sua paixão são o leme e a vela de sua alma navegante.

Se um dos dois quebrar, você pode adernar e ficar á deriva ou ficar imóvel no meio do mar.

Porque a razão, reinando sozinha, restringe todo impulso.

E a paixão, deixada a si é fogo que arde até sua própria destruição.”
~Khalil Gibran~

“Qualquer cretino pode ser espontâneo. Então eu acho que a literatura vem desse conflito entre a ordem que você quer e a desordem que você tem.” Hilda Hist

“Ensinar com amor, falar com clareza, ouvir com paciência, repetir com entusiasmo cada ensinamento quantas vezes for preciso, ter carisma e bom humor, fazer o aluno se sentir especial, assim é um bom professor…”

Não sei quem é o autor II

“A vida é uma dança…

Quando uma porta se fecha, outra se abre; quando um caminho termina, outro começa… nada é estático no Universo, tudo se move sem parar e tudo se transforma sempre para melhor.

Habitue-se a pensar desta forma: tudo que chega é bom, tudo que parte também. É a dança da vida… dance-a da forma como ela se apresentar, sem apego ou resistência.

Não se apavore com as doenças… elas são despertadores, têm a missão de nos acordar. De outra forma permaneceríamos distraídos com as seduções do mundo material, esquecidos do que viemos fazer neste planeta. O universo nos mandou aqui para coisas mais importantes do que comer, dormir, pagar contas…

Viemos para realizar o Divino em nós. Toda inércia é um desserviço à obra divina. Há um mundo a ser transformado, seu papel é contribuir para deixá-lo melhor do que você o encontrou. Recursos para isso você tem, só falta a vontade de servir a Deus servindo aos homens.

Não diga que as pessoas são difíceis e que convivência entre seres humanos é impossível. Todos estão se esforçando para cumprir bem a missão que lhes foi confiada. Se você já anda mais firme, tenha paciência com os seus companheiros de jornada. Embora os caminhos sejam diferentes, estamos todos seguindo na mesma direção, em busca da mesma luz.

E sempre que a impaciência ameaçar a sua boa vontade com o caminhar de um semelhante, faça o exercício da compaixão. Ele vai ajudá-lo a perceber que na verdade ninguém está atrapalhando o seu caminho nem querendo lhe fazer nenhum mal, está apenas tentando ser feliz, assim como você.

Quando nos colocamos no lugar do outro, algo muito mágico acontece dentro de nós: o coração se abre, a generosidade se instala dentro dele e nasce a partir daí uma enorme compreensão acerca do propósito maior da existência, que é a prática do AMOR. Quando olhamos uma pessoa com os olhos do coração, percebemos o parentesco de nossas almas.

Somos uma só energia, juntos formamos um imenso tecido de luz… Não existem as distâncias físicas. A Física Quântica já provou que é tudo uma ilusão. Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da vida. A minha tristeza contamina o bem-estar do meu vizinho, assim como a minha alegria entusiasma alguém do outro lado do mundo. É impossível ferir alguém sem ser ferido também, lembre-se disso.

O exercício diário da compaixão faz de nós seres humanos de primeira classe.

NAMASTÊ”

Não sei quem é o autor

Foi em Stanford, em 2005. Steve Jobs pronunciou um discurso que uma década depois é considerado um clássico do desenvolvimento pessoal. Um pequeno manual de filosofia prática no qual, em apenas 15 minutos, fala do amor, dos sonhos, da perda, da morte ou da importância de manter o inconformismo. O discurso começa enfatizando a importância de ligar os pontos, a importância do tesouro oculto que existe em todas aquelas coisas que aparentemente não servem para nada. Jobs nos confessa como essas coisas insignificantes transformaram sua vida e, em certa medida, a da informática. Quando deixou a universidade, decidiu frequentar um curso de caligrafia. Não tinha nenhuma razão para isso; simplesmente gostava da ideia, achava-a interessante e sutilmente bela, explicou. Na época, não pensou que a decisão fosse ter a menor incidência em sua vida. Mas anos mais tarde, quando desenhou o primeiro computador, tudo o que tinha aprendido permitiu que revolucionasse o aspecto dos aparelhos. Como ele mesmo afirmou: “Se nunca tivesse largado aquele curso na universidade, o Mac jamais teria tido múltiplas tipografias nem caracteres com espaçamento proporcional”.

Faça as pequenas coisas com muito amor

Madre Teresa de Calcuta

Acabamos de narrar uma experiência particular de ligar os pontos. Mas não é a única; cada um pode encontrar a sua. Há exemplos ilustres. De Mick Jagger e seus estudos de finanças, que ajudaram os Rolling Stones a se consolidar e a rentabilizar a carreira mais bem-sucedida da história do rock, até as artes marciais que servem para Zlatan Ibrahimovic marcar gols impossíveis usando técnicas de caratê. Mas também podemos encontrar casos anônimos de transformação, seja o de uma pessoa que combina a paixão por contos infantis com o marketing e se torna um especialista da narrativa, ou quem usa tudo o que aprendeu nas aulas de dança de salão para negociar com seus fornecedores. Dá no mesmo quais forem: cada um tem seus pontos. O importante é combinar e ligá-los no nosso dia a dia para ter uma vida mais rica, mágica e surpreendente.

Princípios que ajudam a ligar os pontos

Por distantes que pareçam dois pontos, eles podem ser ligados. O realmente importante é ter vários deles. Quantos mais os possuamos, mais possibilidades de ligação haverá. E quem pensa que não tem interesses especiais na vida pode começar por estes três princípios:

– Reconectar-se com antigos interesses. Se formos sinceros conosco mesmos, encontraremos ao nosso interior motivações que fomos abandonando com o passar dos dias. As rotinas e a espiral das obrigações diárias fazem com que deixemos de lado esses passatempos que aparentemente não servem para nada. Talvez seja tocar violão, pintar ou montar miniaturas de aviões. É importante estabelecer novas conexões com afetos que, como os primeiros amores, provocam uma sensação especial quando recordamos deles. Voltemos a eles e, certamente, aconteça o que for, nos produzirão uma experiência enriquecedora.

– Ter curiosidade pelos interesses dos outros é uma boa maneira de incorporar novos pontos em nossas vidas; interesses que talvez não tivéssemos descoberto por nós mesmos. Além disso, quando nos mantemos abertos aos hobbies alheios e escutamos com atenção as pessoas que nos rodeiam, nossas relações melhoram e acontece o milagre do enriquecimento mútuo.

– Fazer sem pensar. Uma vez que restabelecemos as conexões com nossos afetos e adotamos uma atitude de interesse em relação às pessoas que nos rodeiam, chega o momento mais complicado: agir. Devemos fazê-lo sem pensar muito se tal coisa servirá para isto ou para aquilo. Sem pensar se estamos ou não perdendo tempo. Porque se pensarmos muito nisso, não o faremos. E se não o fizermos, certamente estaremos perdendo algo.

Devemos trabalhar nossos afetos com paixão, amor e interesse enquanto durar o que estivermos fazendo. Voltemos uma vez mais ao discurso de Steve Jobs. “Não se pode ligar os pontos para adiante, só se pode fazê-lo para trás. Assim, você tem de acreditar que eles se ligarão alguma vez no futuro. É preciso acreditar em algo: no seu instinto, no destino, na vida, no carma, no que for”, afirmou então.

Lazer em 3Ds

O tempo é o principal inconveniente com o qual nos deparamos para preencher nossa vida de pontos para ligar. Todos nós temos essa frustrante sensação de que as horas nos escapam, os dias se diluem e, quando queremos nos dar conta, várias semanas passaram sem termos feito o que nos tínhamos proposto. Apesar de vivermos, supostamente, imersos na cultura do lazer. E exatamente aí está a chave. Cada vez são mais numerosas as vozes que nos alertam que os lazeres não são iguais e que nem todos têm os mesmos benefícios. Podemos diferenciar dois grandes grupos:

Lazer passivo. É o tipo de entretenimento do qual recebemos os estímulos, mas não interagimos de forma ativa com ele. O mais claro exemplo é a televisão, embora hoje em dia isso possa ser comparado com assistir vídeos no YouTube, observar as vidas alheias no Facebook ou consumir manchetes de poucos caracteres no Twitter, como se comêssemos um pacote de batatas fritas. O lazer passivo nos deixa, como esse pacote de batatas, eternamente insatisfeitos e com a sensação de termos perdido tempo. Esse tipo de entretenimento é uma espécie de desaguadouro pelo qual o tempo nos escapa. Segundo diversos estudos, o tempo que dedicamos ao lazer passivo não para de aumentar ao nosso redor. É um tipo de passatempo que não somente nos distancia de preencher nossa vida de pontos interessantes, mas que se tornou a principal causa do sedentarismo, uma das grandes epidemias que pairam sobre a nossa sociedade.

O sábio uso do lazer é um produto da civilização e da educação

Bertrand Russell

Lazer ativo. Quando praticamos esse tipo de entretenimento, nos tornamos receptores e emissores de estímulos positivos. Fazemos parte da própria ação. Antes falávamos de tocar violão, pintar ou montar miniaturas. Mas esses pontos podem incluir também estudar algo que sempre nos interessou ou caminhar pela montanha. Definitivamente, tudo aquilo que implique em nos manter vivos e conectados conosco mesmos.

Esse tipo de lazer existe em três dimensões e permite, por seu lado, que avancemos em nosso desenvolvimento pessoal:

– Descanso. Porque é praticado no nosso tempo livre e nos permite desconectar das obrigações da rotina.

– Diversão. Como é uma atividade escolhida, nos entretém, nos interessa e nos dá prazer. Se não for assim, é que não estamos fazendo bem alguma coisa ou não é a atividade da qual necessitamos.

– Desenvolvimento. O lazer ativo, além disso, permite que progridamos como pessoas, assim como cultivar outro tipo de relações sociais. Estas, por sua vez, enriquecerão e nos produzirão essa sensação de descanso que provoca o fato de desconectar da rotina.

O círculo virtuoso dos 3Ds do lazer ativo nos permitirá encher a nossa vida de pontos. Se conseguirmos minimizar os momentos de descanso passivo, descobriremos que contamos com mais tempo para encher nossa vida de coisas interessantes, renunciando às inércias do entretenimento imóvel. Vamos imaginar que somos uma horta. Temos de nos cultivar, nos cuidar e nos mimar. Além disso, devemos procurar não ser uma plantação somente de tomates, mas de muitas e muito variadas hortaliças. Dessa maneira, nossos pratos serão mais saborosos, mais variados, mais interessantes e terão mais matizes. E tudo começa com uma pequena semente, com esses pontos que devemos ligar em nossa vida. O mágico é que podemos começar a cultivar a partir de agora mesmo.”